domingo, agosto 18, 2019
Há uma cultura arraigada na sociedade, inclusive entre algumas mulheres, um homem [não] é responsável pelos seus atos [in]consequentes, mas seduzido, por mais experiência que tenha com direito a predador.
📷 Pixabay |
Como o caso da modelo envolvida com o jogador, ambos maiores de idade, o rapaz que nasceu no interior paulista, morou em conjunto habitacional, se ascendeu, viajou o mundo, muitas experiências vividas, apesar de sua juventude, certamente sabe distinguir uma aventura perigosa, mas é tratado como um “pobre menino ingênuo”. A imprensa, homens e algumas mulheres… Apontam o dedo para quem?
Para a eva ardilosa, imoral e aproveitadora, tabloides sensacionalistas replicam “fulano vira o jogo, o 'passado' da modelo revisitado”, sendo que a moça em nenhum momento negou ser quem era ou intenções, conforme com as mensagens trocadas entre ambos e divulgadas pela “parte ingênua”. Diga-se de passagem, uma pessoa pública, no mínimo, deveria estar atenta, quanto aos riscos e consequências das aventuras ou desventuras.
Até as mídias defensoras das diversidades, “acredite, se quiser” diziam: "A fulana é a nova modelo da marca tal", como se ela não tivesse nenhum direito mais de prosseguir com sua vida, exceto o de ser limada e cancelada só porque acionou um processo, com ou sem razão, mas até então em segredo, de modo a pedir reparo sobre sua dignidade sexual, presente no Código Penal, desde 2018, sob a lei nº 13.772 "como prioridade a liberdade sexual da mulher nas suas escolhas, independente de quem seja, ele visa proteger a dignidade humana, sem constrangimento, ameaça ou imposição".
Ao invés de deixar os adultos e envolvidos que resolvam nos tribunais suas pendengas pessoais, como diz o Pe Fábio de Melo "Cada um que expulse o diabo que criou", afinal, somos responsáveis por aquilo que tomamos conhecimento, pois, se compadecem dos "pobres meninos ingênuos" e as condenam deliberadamente.
Outro caso surpreendente, o triângulo amoroso ocorrido com o escritor Euclides da Cunha (morto pelo amante de sua esposa Anna, Dilermando), ao tirar satisfação pela traição, uma das balas atingiu o irmão dele, Dinorah e alojada em seu corpo o levou ao suicídio, anos depois.
Como também custou a vida do seu filho num intento malsucedido em lavar a honra do pai, morto pelo mesmo atirador do qual a filha em recente feira literária trouxe à tona a luta para remover a palavra assassino dos anais sobre Dilermando, seu pai, da qual acha justo.
Segundo ela e o processo da época, agiu em legítima defesa, um direito dela em defender o pai, uma tragédia horrível, várias vidas foram abreviadas, outras moralmente linchadas, no entanto, em nenhum momento, até na visão de uma historiadora: "Não significa a destruição do Euclides, mas uma compreensão nova de um ator histórico importante, mas que esteve enredado em um drama terrível, cujas histórias têm que ser revista. E nela o Dilermando foi vítima como foi vítima o Euclides, como foi vítima Dinorah e como foi vítima o Euclides Filho".
Ou seja, todos os 04 homens são vítimas, menos a Anna, sem direito a redenção, como se os sentimentos aflorados entre o casal de amantes (quando um não quer, dois não brigam) pudesse fazê-la a única responsável pela desventura deles, por ser "mulher, mais velha e casada", deveria saber o seu lugar.
No entanto, a sociedade sempre atuou com hipocrisia quanto aos casamentos, nos tempos idos eram por contratos e interesses pessoais, nunca por amor. Desde o tempo medieval eram vistos como coisas de tolos camponeses, bardos e poetas, um sentimento vulgar para classes baixas.
Nobres e abastados casavam-se por conveniência, um contrato de negócios, com o aval da santa igreja, é óbvio, de modo a unir proteção, terras e influências sociais. O machismo não só está arraigado nos costumes e tradições (a sociedade foi definida como patriarcal e a mulher como provedora e submissa), mas desde os tempos de adão no jardim do éden é custoso entender o papel dessa aversão e desigualdade.
As matriarcas nunca educaram os seus filhos para respeitar mulheres, pelo contrário, os educaram para serem machistas, havia até uns ditados vulgares e tendenciosos “prende suas cabras que meu bode está solto”, até a década de 90, se uma moça engravidasse, fosse abandonada ou traída, seus filhos não eram os culpados, as mocinhas casaidoras só podiam frequentar igrejas, festas e acompanhadas sempre por um familiar, estas se sentiam envaidecidas, ao ser "poupadas" até o casamento por seus pares que se fartavam das “mulheres fáceis”, mas com elas era para casar, com as outras não, era só diversão.
O machismo e a lealdade imperam entre homens nos pequenos gestos e atitudes, que tomam entre si, se um sujeito falta com o decoro para uma mulher, faz uma piada de mau gosto, maliciosa ou tendenciosa, seja no trabalho ou numa reunião informal, quem recebe a punição? A mulher. O sujeito pode ser um sem noção, politicamente incorreto, com toscas gracinhas de tiozão há décadas, mas ele permanece impune, aos olhos destes senhores com viés machistas, eles sempre têm razão e a mulher inadequada, pois suas atitudes são de insolência.
sexta-feira, dezembro 29, 2017
Dias destes, ao assistir um episódio da Série Chicago Med pelo Canal Universal, me deparei com um aprendizado e reflexão das mais oportunas, do quanto somos relutantes em ceder ou aceitar o outro, como ele é sem impor nossas vontades e regras e perdemos tempo em ser felizes.
Neste episódio, um dos assuntos é o pai de um dos médicos, o Dr. Will Halstead, e tem um problema grave de saúde, na válvula do coração e precisa urgente ser internado e operado, mas relutante e extremista, declina do diagnóstico do filho e o deprecia perante os colegas de profissão.
Com diálogo, humildade e aceitação, e não somos o dono das verdades e que elas são mutáveis, e a vida é um eterno movimento, ao invés de satisfazer o mundo e ou aquilo que nos cerceia, mas com pequenos gestos e atitudes, podemos mudar ‘quase’ tudo à nossa volta. Ao invés de ter razão sempre, escolha o que menos trará dor no futuro, ceder, aprender ou dialogar não é sinal de fraqueza e estupidez, mas de gente coerente com o movimento da vida, e percebe a tempo, o que é preciso para viver mais sereno no dia a dia.
Claro, que é preciso ter a sorte de encontrar um ‘Will Halstead’ generoso pela frente, que apesar do modo torto ou atitudes erradas até então cometidas, emocionado aceita as desculpas pelos erros passados e assim obter a redenção final ”Eu também te amo”. Certa vez, li em algum lugar, “Amar alguém nunca é um engano. O erro consiste em não revelar esse amor. A vida é breve para omitir sentimentos”.
Então, Feliz 2018 e que as escolhas feitas sejam sempre no Amor!.
sábado, abril 15, 2017
Reprodução internet |
Ou seja,
É incalculável o valor da amizade com laços
leais e sinceros. Um passaporte que abre portas para os que
valorizam caráter e ações coerentes.
Aqueles que têm essa sorte devem cultivar seus amigos
como verdadeiros tesouros e se eles estiverem ao redor, a
felicidade é dobrada e as dores são menores.
Gosto muito de uma frase atribuída ao Shakespeare: “Acho que você está errado, mas eu estou do seu lado!”.
E esse privilégio é para poucos, porque nem
todos estão dispostos a aceitar o outro com sua cultura e juízo de
valores diferentes, sem gerar preconceitos e atritos e a manter uma
rede de relacionamentos saudáveis ao desenvolver sentimentos assertivos,
além de exercitar a via de mão dupla e muito respeito.
Então, não seria interessante rever ou reatar
alguns desses laços que no passado, talvez nem todos, mas certamente
vários contribuíram para nossa formação?
E exercitar mais a via de mão dupla, o respeito é
uma destas vias.
Leia também:
Amor-próprio não é egoísmo
Certo. Para algumas pessoas nunca seremos
“bons” o suficiente por mais que esforçamos e da mesma forma. Há pessoas que
não gostam nem de si mesmas. Assim como algumas não serão para nós também, por
mais que o dizem.
As relações interpessoais exigem flexibilidade, focar mais nos pontos fortes e menos nos defeitos (pontos fracos), para transformá-los em fortes, o “orgulho”, por ex. o de não ser cruel, preconceituoso, mesquinho, desleal ou constranger pessoas, mas aprender a ouvir mais e se colocar no lugar do outro [empatia].
Sim, também há relacionamentos que fazem muito mal, são tóxicos, peçonhentos e abusivos. Por isso, devemos colocar numa balança, avaliar as ações e atitudes, como na frase do filme: “Você foi medido, pesado, avaliado e considerado insuficiente”. Se pender para o lado de ações duvidosas, afaste-se, tenha como prioridade o autorrespeito e o autocuidado.
Mesmo doloridos, seguir, mas olhando sempre para os lados, as perdas e frustrações nos ajudam a crescer, a amadurecer: “O que não mata só me fortalece”, segundo Nietzsche e para o que não tem solução, como diz o roqueiro Humberto Gessinger: “Perdoa o que puder ser perdoado e esquece o que não tiver perdão”.
Cedo ou tarde, cruzaremos com pessoas que almejam estar no time dos que somam, multiplicam e partilham, sejam interesses, afinidades, ideias, até mesmo nas diferenças (os dispostos que se atraem), serão “unidas não por protocolos ou classes”, mas por coração, como diria Thomas More, e não é pieguice.
O que vale é o aprendizado sem se apegar em pequenas coisas, nem nas opiniões, nem nos detalhes.
Viver é arriscar, estar sempre
alerta e em movimento constante no aprendizado e escolhas, porém, mais triste
será continuar em círculos, sem nunca dar nenhum passo para evoluir e continuar
a ser a mesma pessoa, enquanto a vida passa, sem piedade ou lentidão.
Sobre mim:
Bacharel em Administração de empresas com ênfase em MKT. O texto é uma compilação de ideias para reflexão sobre valores éticos para o módulo de “Desenvolvimento interpessoal”, do Curso voluntário que ministro, a fim de valorizar relações mais saudáveis e éticas no pessoal quanto no mercado de trabalho, afinal um ofício, qualquer pessoa aprende!
sexta-feira, agosto 08, 2014
Há uma diferença fundamental entre ser simples e simplório. Os simples resolvem a complexidade, os simplórios a evitam. (…)
• São assertivas: vão direto ao ponto com naturalidade, mesmo que seja para dizer não, sem medo de decepcionar, não “enrolam” nem sofisticam o vocabulário desnecessariamente.
quarta-feira, novembro 20, 2013
Imagem de 422694 por Pixabay |
Indispensável ter a paciência, a resignação, renunciar clamores pessoais da vaidade, do orgulho e de todas as fraquezas características de um mundo de provas e expiações.
Mas é inexorável a necessidade que temos de não adotarmos essa postura diante da maldade gratuita ou dos que pretendem aproveitar-se de nossa bondade para cometerem perversos abusos, sejam de ordem física, moral, judicial ou de qualquer natureza.
O problema é que diante da bondade, a primeira tendência dos maus é considerar que o interesse das pessoas em se tornarem melhores, é um interesse insincero, crendo que ninguém é capaz de ser tão bom se não houver por trás disso uma intenção que o beneficie de alguma forma.
A segunda tendência é a de se aproveitar da bondade alheia, levando ao extremo a resistência do outro. E sentem-se de certo modo seguros, porque sabem que os princípios da bondade e da fraternidade sempre falarão mais alto no coração de quem assumiu o papel de agir no bem. Esse é o equívoco na conduta dos bons, que acabam por dispensar a previdência e não raro, tornam-se joguetes nas mãos dos aproveitadores perniciosos.
É preciso que saibamos nos guardar da devastação gratuita, mesmo que os maus considerem que sempre seremos bobos apenas porque nos dispomos a sermos bons; mas ser bom não significa ser bobo. Vou mais além: ser bom não significa ser parvo; ser bom é sim uma virtude que alguns parvos não compreendem.
A bondade deveria ser entendida como o altruísmo de dedicar uma parte de nós mesmos, de nosso tempo e recursos para a sociedade, uma causa, um ideal ou uma pessoa.
Mas para os desprovidos dos princípios elevados e do entendimento de que a vida é uma troca recebemos o que damos ser bom significa ser passível de ser enganado por alguém que utiliza consciente ou inconscientemente nossa boa vontade em benefício de si mesmo.
Daí a importância de nos mantermos no caminho do bem, mas sem sermos bobos
fugindo às aquiescências para os perversos.
Defendamos nossa cooperação no bem, ATÉ O FIM!
Ser bom não é ser bobo!
Por Anderson Coutinho.
segunda-feira, setembro 19, 2011
Os Três Macacos Sábios ou Místicos,
que se tampam com as mãos
respectivamente
os olhos, ouvidos e boca,
pertencem as antigas lendas chinesas
que
foram difundidas no Japão
com a chegada
da escritura no
Século VIII.
Eles estão representados em
uma escultura
de madeira no santuário
de Toshogu, em Nikko, Japão.
Os nomes dos macacos são:
Kikazaru (não ouve),
Iwazaru (não fala),
Mizaru (não vê),
eles fazem referência a um jogo
de
palavras japonês, já que saru
significa gracioso.
Conta a lenda, que os três macacos
eram os mensageiros
enviados
pelos deuses para
delatar
as más ações dos
humanos
com um conjuro
mágico,
com o qual a cada um
tinha duas virtudes e
um defeito,
Segundo outra interpretação,
o significado das esculturas
"mizaru", “kikazaru” e “iwazaru"
alude ao medo absoluto,
são as primeiras reações
do ser humano ante
uma situação de perigo.
Outra versão alude à virtude
da discrição:
"Não digas tudo o
que saibas,
Não olhes o que
não devas,
Não creias em tudo
que te dizem".
Ou nas palavras simples de
Elisa's Atividade:
Representam as maiores
qualidades do
ser humano,
ser surdo para algo
indelicado e ineficaz...
ser mudo para jamais
ofender ou magoar
as pessoas e cegos
para jamais julgar pelo
que vê
concluindo sem saber o
que é de fato..
Pois nem tudo
o que se vê é
a realidade do momento...
Que seguimos com esta
última interpretação...
Surdos para intrigas,
mudos para fofocas
e cegos para indiscrições!.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%AAs_Macacos_S%C3%A1bios