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sábado, setembro 03, 2016
"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo.” - Nietzsche.
Assim é.
Foto: Reprodução do Site marinilopes.wordpress.com
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Muitas vezes, pessoas têm um
olhar muito apressado sobre nós, e nós sobre elas, e não somos capazes de
enxergar o potencial que existe, e logo as depreciamos. E destruímos os sonhos,
ou então plantamos dúvidas sobre a capacidade e o valor. Enxergamos tudo, mas nunca
questionamos se, na verdade, o outro não está no lugar onde deveria estar e que
seus esforços para fazer a coisa certa, na verdade chama-se comprometimento. Porque em todas as coisas que fazemos, não acredito
em coisas pela metade, ou se está inteiro no compromisso ou algo vai sair errado.
Assim é em nossa vida pessoal e profissional. Não existe amor pela metade, nem
trabalho, muito menos amizade e tampouco compromissos. Acredito que se está pela Metade, é porque a
outra parte, talvez não esteja focada na totalidade.
“Não é possível ser bom pela metade.” - Leon Tolstoi.
Pode ser que esteja com o par equivocado,
com o trabalho apenas rentável, com a amizade muito favorável e com tudo aquilo
que não se sente responsável, apenas confortável. Estar satisfeitos na pele que
habitamos, exige muito, sem dúvida. Ao sair da zona de conforto, romper
compromissos, requer coragem para despir a nossa verdadeira pele. Pode ser que
pela frente, venha bem menos. Um amor instável, um trabalho comum, uma amizade
sem benefícios e muitos compromissos. Para estar inteiro, exige comprometimento,
dedicação e reinvenção a todo o instante. Talvez, você vai pensar, mas perderemos
muito.
Depende de quais são os valores que tanto apreciamos e não somos capazes
de colocar um ponto final. Mas uma coisa
é certa, quando isso acontecer, no começo toda a mudança é drástica, e causa
relutância e desconforto, mas no final, conseguirá algo impagável: O direito de
sermos nós mesmos, investindo nosso tempo, energia com aquilo que realmente nos
completa. Não mais pela metade, mas de corpo, alma e mente inteiros, em tudo o
que exige dedicação e comprometimento. E no fim, descobrirá assim como eu, que
isso se chama Liberdade. Não mais dispersaremos tempo a julgar ou criticar aqueles que tanto se dedicam nas coisas que tanto gostam de fazer. Livres de grilhões, prisões e algemas, das tantas coisas que
fazemos só para agradar aos outros, menos a nós mesmos.
Isso chama-se Felicidade.
Isso chama-se Felicidade.
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"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sábado, outubro 24, 2015
"Há um tempo para a mágoa e um tempo para ir além da dor, como diria Pessoa, além da dor, o componente fundamental da mágoa é a sua permanência. uma incapacidade de parar de sofrer, mesmo com o passar do tempo". Para quem espera o perdão, o tempo é o maior inimigo, por isso é necessário praticar a paciência. A paciência serve de proteção contra injustiças como as roupas contra o frio. Se você veste mais roupas com o aumento do frio, este não terá nenhum poder para feri-lo. De forma idêntica você deve crescer em paciência quando se encontra em grandes dificuldades e elas serão impotentes para atormentar a sua mente. (Leonardo da Vinci).
Em
todos os caminhos de crescimento humano, tanto psicológico quanto espiritual, uma
ênfase especial é dada à questão da mágoa. Não só pelo sofrimento que ela
produz, mas também pelo transtorno que ela provoca nos relacionamentos. Qualquer
que seja o nome que damos a esse sentimento, seja mágoa, rancor, ressentimento
ou vingança, ele se caracteriza por uma amargura na alma, uma sensação de
injustiça, a partir do mal que alguém nos fez.
Além
da dor, o componente fundamental da mágoa é a sua permanência. É uma
incapacidade de parar de sofrer, mesmo com o passar do tempo. E como é
impossível levarmos nossas vidas sem sermos machucados, de vez em quando pelas
outras pessoas, sendo em vista a imperfeição da natureza humana, corremos o
risco de acumularmos ferimentos e nos tornarmos pessoas amargas, desiludidas e
sofredoras.
A
mágoa é uma forma de guardarmos para depois coisas que não resolvemos na hora. Uma
das características da vida é que ela só pode ser vivida no presente. O passado
e o futuro, apesar de existirem na nossa cabeça, não têm existência real. Seria
uma grande tolice imaginarmos que podemos respirar para amanhã, que podemos
viver o ontem. O natural é que as coisas sejam vividas, mesmo as ruins, no
momento em que elas acontecem.
O
sentimento da raiva, que é natural tem por objetivo, nos ajudar a resolver nossos problemas, incluindo
as ofensas, traições ou quaisquer outros atos que as pessoas nos produzem. Quando
somos inibidos na nossa raiva, quando temos medo de expressá-la, ela esfria
dentro de cada um de nós e se transforma em mágoa. Mágoa
é toda raiva que ficou para depois. É a raiva dentro da geladeira. É o medo de
resolver nossos conflitos com outras pessoas, no momento em que aparecem. Guimarães
Rosa define magistralmente, a mágoa no seu livro, Grande Sertão Veredas: "Mágoa
é lamber frio o que o outro cozinhou quente demais para nós”.
A
pessoa rancorosa apresenta pelo exposto até aqui, as seguintes dificuldades:
1- Em aceitar a imperfeição
humana, idealizando uma realidade onde as pessoas nunca falhem com ela.
2- Na expressão da raiva, na
colocação clara do seu desagrado diante do outro.
3- Em viver o momento
presente, sendo extremamente apegada ao passado.
Por isso,
a pessoa que guarda mágoa, em geral é também saudosista e culposa,
características de quem vive no passado. Uma vez, porém instalada a mágoa, só
nos resta uma saída: o perdão. Se a mágoa nos envenena e machuca, o perdão nos
alivia e cura. Pode-se
medir a sanidade psicológica de alguém pela sua capacidade de perdoar. O perdão
é a ponte que nos faz sair da depressão para a alegria. "Perdoai as nossas
ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos ofenderam." Por que
tanta dificuldade em perdoar? — Porque há equívocos em torno do perdão
que nos dificultam o exercício dele.
Primeiramente,
há uma crença falsa de que o beneficiário do perdão é a pessoa que nos ofendeu.
O perdão é algo bom para quem perdoa. Perdoar é ficar livre da dor provocada
pelo outro. É ficar livre daqueles que nos magoaram. É um presente dado a mim
mesmo. Perdoar não é esquecer. É apenas parar de sofrer. Não nos incomodarmos
mais com o que aconteceu no passado. Devemos, porém aprender com a experiência
acontecida. Temos
de tomar posição diante do que aconteceu, revendo a relação, e por isso mesmo, nos
livrando do sofrimento. A mágoa deteriora os relacionamentos porque ao invés de
resolvermos os problemas, ainda que com uma briga, guardamos a raiva no coração
e ela se transforma em hostilidade, frieza e desprezo na relação, distanciamento
sexual, traição e outras formas de vingança. "Que o sol não se ponha sobre
nossas iras”. A ira santa é aquela do momento presente, como a experimentada
pelas crianças. A ira guardada para amanhã vira mágoa e fecha nossos corações
para o amor. Perdoar os outros é o presente que podemos oferecer a nós mesmos. Chega
de carregar na alma as ofensas e os que nos ofenderam.
Por Antônio
Roberto Soares.
"Tenho
paciência e penso: Todo o mal traz consigo algum bem”. –Beethoven.
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"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sábado, maio 11, 2013
"Só pela compaixão se pode ser
bom." Joseph Joubert
Alguma vez você já se perguntou: – Até onde eu prejudico o outro com minhas ações e atitudes?
A partir do momento que separamos pessoas por classes, dogmas, orientação sexual, região, cor ou credo, perde-se o direito de se considerar religioso na real acepção da palavra, nega-se a máxima cristã "Faças ao seu semelhante somente o que queres para si mesmo".
A ética é padrão universal, mas se não é suficiente para entender, opta-se pela ética cristã numa linguagem mais simples.
Quando há um catástrofe, doação de sangue, acolhimento de feridos, desabrigados, aceitaremos de bom grado a ajuda do ateu, judeu, protestante, católico, agnóstico, evangélico, anglicano, espiritualista, pois a vida, a dignidade deve permanecer acima de qualquer sentimento mesquinho, interesse próprio e material. Imagine você prestes a cair num precipício, mas do nada aparece uma pessoa com uma corda. Duvido que uma pessoa que ama a vida vai trocá-la por estupidez.
Segundo o estudo abaixo, "Pessoas religiosas agem por compaixão menos que ateus e agnósticos", ou seja, são criteriosas e seletivas. A religião sempre dividiu pessoas em boas e más, abençoadas ou não, segundo seus critérios, sejam cristãos, calvinistas ou luteranos. "Ame o teu próximo como a ti mesmo" paira a dúvida que as pessoas odeiam a si mesmas muito mais do que se amam, faltam alguns “A” Autoconfiança, Amor-próprio, Autoestima. Alguém agiu como “pai crítico” desde a infância. Não interrompeu o ciclo e buscou por cura interior.
Segundo Robb Willer, coautor do trabalho e psicólogo social da Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), o estudo descobriu “que para pessoas menos religiosas, a força de suas conexões emocionais a outras pessoas é crítica para determinar se elas vão ajudar esta pessoa ou não. As pessoas mais religiosas, por outro lado, baseiam sua generosidade menos na emoção, e mais em outros fatores, como doutrina, identidade comunal, ou preocupações com a reputação”.
Quando se trata de ajudar o próximo, ateus e agnósticos são mais propensos a agir por compaixão do que pessoas religiosas. Pelo menos foi o que um novo estudo descobriu.
Os resultados não querem dizer que pessoas que são altamente religiosas não fazem doações ou não ajudam, mas sim que a caridade é movida por outras coisas, que não a compaixão.
O interesse nesta questão partiu de Laura Saslow, uma das coautoras e atualmente estudante de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, São Francisco. Um amigo não religioso se lamentou ter doado dinheiro para a recuperação do terremoto no Haiti somente depois de ver um vídeo emocionante de uma mulher sendo retirada dos escombros, e não por uma compreensão lógica de que a ajuda era necessária.
A experiência de ateus sendo influenciados por emoções para mostrar generosidade para estrangeiros fora então replicada em três grandes estudos sistemáticos.
No primeiro, Saslow e colegas analisaram dados de uma pesquisa nacional que consultou mais de 1.300 adultos em 2004. Nesta pesquisa, atitudes de compaixão foram ligadas a comportamentos generosos, e se descobriu que esta ligação era mais forte entre ateus e pessoas com religiosidade fraca do que entre as que eram bem religiosas.
No segundo experimento, 101 adultos viram um vídeo neutro ou emocional sobre crianças pobres. Elas receberam então 10 dólares falsos e lhes disseram que poderiam dar quanto quisessem para um estranho. Os menos religiosos eram os que davam mais depois de ter visto primeiro o vídeo emocional.
Finalmente, 200 estudantes relataram seu nível atual de compaixão e então jogaram jogos econômicos em que eles recebiam dinheiro para compartilhar ou não com um estrangeiro. Os que eram menos religiosos, mas estavam passando por um momento de compaixão dividiram mais.
Para entender os fatores que motivam a generosidade nas pessoas religiosas são necessários mais estudos. Porém, a pesquisa recente mostra claramente que a compaixão e empatia não são os únicos fatores.
Willer resume as descobertas em uma frase:
“A pesquisa sugere que, apesar de pessoas menos religiosas tenderem a ser vistas com mais desconfiança nos EUA, quando elas sentem compaixão, são muito mais inclinadas a ajudar seus semelhantes do que pessoas religiosas”. [Huffington Post]
Cesar Grossmann é formado em Engenharia Elétrica.
Transcrito da Fonte: www.hypescience.com
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sexta-feira, dezembro 16, 2011
Ontem quando fui postar um Sedex no Correio enquanto aguardava na fila - me deparei com aquela quantidade enormes de cartinhas das crianças para o Papai Noel. Como foi o niver da Iza, minha amiga que faleceu precocemente mês atrás - eu não podia desta vez enviar nenhum presente e de supetão sai da fila e vou ser a Mamãe Noel de uma criança então, que estarei de certa forma - enviando bons fluídos e com certeza ela aprovaria minha atitude. A quantidade de cartas é enorme, uma mais graciosa que a outra, com desenho, erros aos tantões de Portugues..doeu saber, que muitos não serão atendidos, porque, são poucos os colaboradores e doadores. Me pus a pensar quando criança pequena, meu Pai "Fidel" rsrs, se desculpava dizendo que aquilo era "puro comércio" que Jesus mesmo nasceu numa manjedoura, mas confesso que muitas vezes, queria a forca de Noel, pois o achava um capitalista negligente e que só agradava as crianças de posse.
E Por falar em Capitalismo, a maioria das cartinhas, como a gente vê, o poder influenciador da Mídia nelas, eles querem Robô, Helicoptero voador, Patins, Computador, Skate. Creio eu que talvez para algumas crianças decepcionadas suas mães terão que conter o choro, esconder o pranto e dizer que o tal Noel, velhinho errou a entrada do chaminé e seu trenó não deslizou pois aqui não havia neve, ou ele está velho demais para viajar milhas assim, mas que muita criança vai ficar no chororô danado vai.. E entre algumas cartas, eu logo me identifiquei com a da Émily, 09 anos, que dizia estar indo para a 5 Série e que precisava de material escolar. Fiquei a imaginar que criança seria esta, de ao invés de pedir um brinquedo como é o de praxe preferia os cadernos, uma como eu certamente, eu pedia para minha "irmãe" mais velha, O Dicionário, ao ler os livros queria entender o sinônimo das palavras contidas neles.
Bem, material comprado, cadernos, caixa de lápis de cor e adereços. Lembrei do Pe Fabio de Melo percebeu que era pobre (na minha linguagem social "menos favorecido") quando criança, ao ir para a escola e não ter uma caixa de lápis de cor com 24, sic o que o diferenciava dos demais.
Embora a menina tenha feito o pedido do material escolar é óbvio que quando abrisse o tal embrulho, estaria esperando porr algo a mais, já que fez questão de "destacar" - Eu fui uma boa menina, estudei direitinho o ano todo e passei para a 5 Série. Qualquer pessoa um pouco sensível ou que se colocasse no lugar dela iria ter o mesmo sentimento que tive - acrescentei uma Barbie para ela e um Jogo de Quebra Cabeças da montagem de um Circo (para estimular o raciocínio lógico) e com os seguintes dizeres: "Como você foi uma criança estudiosa o ano inteiro, resolvi de dar um Prêmio, então continue a estudar mais e mais que a recompensa sempre virá sem esperar".
PS: Aonde ministro aulas como voluntária os moradores são credenciados e escolhemos o nome de uma criança para dar presente, mas eu nunca havia participado desta experiência antes em Correio.
Em Tempo: Lembro que anos atrás um Chefe de uma das empresas que eu trabalhei, dizia que o socialista "Fidel" era o "invejoso" ou seja "eu não tenho e não deixo o capitalista ter". Confesso que sem refletir muito cheguei até a pensar desta forma por uns tempos, mas não concordo mais com isto - o que poucas pessoas compreendem é que não condenamos o Ter, Ganhar - Como tão bem falou Roger Waters "Não há nada de errado em ter dinheiro, ganhar, enriquecer", desde que saibamos ser justos com os demais e praticar o altruísmo e a partilha.
O que nos incomoda é a ganância, o desejo exarcebado de ter, e passar por cima de qualquer valor para vencer e se uma pessoa tem essa consciência, sentimentos como egoísmo, avareza e o mesquinharia, vão perdendo força, pois a "medida que doo, eu também recebo".
E Por falar em Capitalismo, a maioria das cartinhas, como a gente vê, o poder influenciador da Mídia nelas, eles querem Robô, Helicoptero voador, Patins, Computador, Skate. Creio eu que talvez para algumas crianças decepcionadas suas mães terão que conter o choro, esconder o pranto e dizer que o tal Noel, velhinho errou a entrada do chaminé e seu trenó não deslizou pois aqui não havia neve, ou ele está velho demais para viajar milhas assim, mas que muita criança vai ficar no chororô danado vai.. E entre algumas cartas, eu logo me identifiquei com a da Émily, 09 anos, que dizia estar indo para a 5 Série e que precisava de material escolar. Fiquei a imaginar que criança seria esta, de ao invés de pedir um brinquedo como é o de praxe preferia os cadernos, uma como eu certamente, eu pedia para minha "irmãe" mais velha, O Dicionário, ao ler os livros queria entender o sinônimo das palavras contidas neles.
Bem, material comprado, cadernos, caixa de lápis de cor e adereços. Lembrei do Pe Fabio de Melo percebeu que era pobre (na minha linguagem social "menos favorecido") quando criança, ao ir para a escola e não ter uma caixa de lápis de cor com 24, sic o que o diferenciava dos demais.
Embora a menina tenha feito o pedido do material escolar é óbvio que quando abrisse o tal embrulho, estaria esperando porr algo a mais, já que fez questão de "destacar" - Eu fui uma boa menina, estudei direitinho o ano todo e passei para a 5 Série. Qualquer pessoa um pouco sensível ou que se colocasse no lugar dela iria ter o mesmo sentimento que tive - acrescentei uma Barbie para ela e um Jogo de Quebra Cabeças da montagem de um Circo (para estimular o raciocínio lógico) e com os seguintes dizeres: "Como você foi uma criança estudiosa o ano inteiro, resolvi de dar um Prêmio, então continue a estudar mais e mais que a recompensa sempre virá sem esperar".
PS: Aonde ministro aulas como voluntária os moradores são credenciados e escolhemos o nome de uma criança para dar presente, mas eu nunca havia participado desta experiência antes em Correio.
Em Tempo: Lembro que anos atrás um Chefe de uma das empresas que eu trabalhei, dizia que o socialista "Fidel" era o "invejoso" ou seja "eu não tenho e não deixo o capitalista ter". Confesso que sem refletir muito cheguei até a pensar desta forma por uns tempos, mas não concordo mais com isto - o que poucas pessoas compreendem é que não condenamos o Ter, Ganhar - Como tão bem falou Roger Waters "Não há nada de errado em ter dinheiro, ganhar, enriquecer", desde que saibamos ser justos com os demais e praticar o altruísmo e a partilha.
O que nos incomoda é a ganância, o desejo exarcebado de ter, e passar por cima de qualquer valor para vencer e se uma pessoa tem essa consciência, sentimentos como egoísmo, avareza e o mesquinharia, vão perdendo força, pois a "medida que doo, eu também recebo".
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terça-feira, outubro 04, 2011
Salve Francisco
Bendito seja aquela que ama seu irmão tanto quando está longe como quanto está ao seu lado, e que não dirá nada pelas costas que não diria, com carinho, frente a frente.
Benditas sejam as dificuldades que nos agridem e fazem pensar.
Benditas sejam as horas que gastamos em função do bem eterno.
Bendito seja quem nos maltrata à primeira vista e nos ajuda a melhorar.
Bendito seja quem não nos conhece e não acredita em nós.
Bendito seja quem nos compara com vagabundos e indolentes.
Bendito seja quem nos expulsa, como párias ou fanáticos.
Bendito seja a mão que nos nega o cumprimento.
Bendito seja quem quer nos esquecer, impaciente.
Bendito seja quem nos nega o pão de cada dia.
Bendito seja quem nos ataca por ignorância e covardia.
Bendito seja quem nos experimenta no correr do tempo.
Bendito seja quem nos faz chorar nos caminhos.
Bendito seja quem não agrada no momento.
Bendito seja quem exige de nós a perfeição.
Benditos sejam os que nos maltratam o coração porque, verdadeiramente, são estes, meus filhos, os nosso vigilantes e os que nos ajudam a seguir o Cristo com maior segurança, pois Deus, através deles, nos ajuda na autoeducação, de maneira que fiquem abertas todas as portas para o Amor Universal.
*Esta oração foi ditada por Francisco à Frei Leão, após a negativa do papa Inocêncio III de recebê-lo - "se for realmente importante para a igreja como ele diz, ele voltará" foram as palavras do papa ao Bispo que recebeu Francisco.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sábado, setembro 27, 2008
Para o zen budismo, os monstros da atualidade são a ganância, a raiva e a ignorância que precisam ser enfrentados, segundo a monja Coen, por meio da não-violência. “Como a gente faz isso é um novo treinamento.Precisamos aprender a resolver nossos conflitos sem violência. A meditação é uma forma de se fazer isso.”
A cultura da paz não se restringe à ausência de guerra, mas está relacionada à inexistência de agressões.“A língua é um chicote. A pessoa pode falar coisas que destróem o outro”, alerta.“Nós só vamos sobreviver se estivermos juntos.” Mas há outros tipos de violência, como a pratica contra a natureza e que produz efeitos diretos na vida dos seres humanos.“Cada vez que poluímos a água, a terra e o ar, estamos praticando uma violência contra nós porque somos parte da natureza.
Precisamos rever nossos valores, perceber que somos tão ligados às plantas, a água e ao ar quanto às outras pessoas”, declarou a monja. “Está todo mundo na sua "capsulazinha" achando que está separado do resto e se os outros não melhoram, eu não melhoro.”
O caminho, para a monja Coen seria, criar uma situação de não-violência e isso depende de cada um: “O que se faz pelo bem de todos, volta para mim, o que eu faço só pensando em mim, me limita, me aprisiona. Não vai ser bem de verdade. A cultura de paz tem que ser aprendida.”
“Devemos compreender o outro mesmo que ele seja malvadinho.Você me dá ódio, eu te dou amor.” monja Coen prega o amor e a compreensão". Então, vamos começar por nós, mas desejando para os outros, o mesmo que desejamos para nós, saúde, abundância e dignidade.
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