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quarta-feira, maio 03, 2017

VIDA DE INSETO E A REFLEXÃO SOBRE SISTEMA OPRESSOR




“A rebeldia, aos olhos de qualquer pessoa que tenha estudado um pouco de História, é a virtude original do ser humano” – Oscar Wilde. 

Vida de Inseto é daqueles filmes, feitos para criança no primeiro olhar, mas vai muito além, e pode até ser feito para elas com objetivo de fazê-las pensar desde cedo, mas é também para as ‘adultas’, sem dúvida. 

O desenho faz uma analogia entre as classes de opressores (gafanhotos) e das oprimidas (formigas). Os gafanhotos sobrevivem à custa do trabalho e os esforços das formigas que fornecem a eles, todos os anos, sua colheita em troca de preservação de suas vidas. 

No entanto, há entre a classe oprimida um rebelde  cheio de imaginação, através de suas ideias e invenções, amenizar o sofrimento dos seus e facilitar o trabalho penoso de sol a sol e não se conforma com o regime de servidão que lhes são impostos, mas devido a ser sonhador, não é levado a sério, exceto a filha da Rainha, que vê em seu a amigo, um libertador, mesmo que seus inventos sempre provocam confusões ou danos sem querer, e todos os demais são castigados por sua ousadia.


Então, Flick, o perdedor, como ele é visto, parte para uma jornada em busca de aliados guerreiros, 
onde a comunidade aprova, não por achar que será uma ótima ideia, mas para livrar de 
confusões maiores, com ele perto deles. Ao chegar à cidade, conhece uma trupe de teatro que 
foram despedidos e vê neles a oportunidade de juntar e somar forças, de uma forma ou de outra, 
embora sejam diferentes, eles têm algo em comum, também são explorados pelo dono da 
Cia de teatro. E partem juntos para sua morada, cada um equivocado com o papel que irão fazer
 na colônia, mas poderão se surpreender com as novas experiências.












Por sua vez, o líder dos gafanhotos tem pleno conhecimento de que não precisa 
do alimento da colônia para manter seu reinado, mas ao deixá-los livres do jugo,
 perderá o controle sobre eles, que são em maior número, e se vir a descobrir essa
 vantagem, como ele diz  “ideias são coisas muitos perigosas”, e eles foram colocados no mundo 
para nos servir. 


Porém, Flick é um visionário e não desiste facilmente dos seus ideais e ideias mirabolantes.
 Através de seus amigos, assim como ele, considerados os loucos da sociedade, juntos, somam 
forças para enfrentar o tirano, e na batalha o desmascara, ao abrir enfim, os olhos vedados 
de toda a colônia, acostumados à servidão, a lida dura, não haviam percebido que os 
opressores eram em menor número. 

“Somos mais fortes, são vocês que precisam de nós para ter comida. Então quem é o fraco daqui”?. 
E começa a revolução. 

O filme traz uma importante reflexão sobre a luta de classes, uma sempre usa do medo e 
da força para ter controle e jugo sobre a outra, aqueles que se acovardam, se tornam fantoches 
nas mãos, e logo doutrinados para servidão, um débito que nunca tem fim. 
Mas, quando organizadas e determinadas podem se libertar do que 
é injusto e abusivo. 
Como diz o sábio Raul Seixas:
A formiga é pequena, mas elas são um exército quando juntas”. 
Imagens retiradas do google internet.  

quinta-feira, dezembro 25, 2014

FAÇA AOS OUTROS O QUE RECEBESTES DE ALTRUÍSMO



∝╬══→ "Sem unidade não existe força”. 
Ditado Irlandês.




Algumas pessoas no meu perfil, 
após receber ajuda, dica ou favores que 
eu fiz, me perguntaram depois: 
- E como posso retribuir o que me fez? 
repito publicamente, transferindo para 
outras pessoas, com a mesma 
generosidade e senso de altruísmo, 
assim como eu fiz com a bondade e 
favores que recebi de outros.

Essa energia reverbera no Universo, 
e mais e mais atraímos abundância 
e para o bem do coletivo. 
E abundância não significa 
necessariamente 
atrair dinheiro, sucesso, lucros, 
mas outras riquezas de valores 
imensuráveis: boas amizades,
 relacionamento, 
Saúde física, Mental, 
Otimismo, 
aquele pedido de perdão, 
ou desculpas 
que tanto necessitamos, 
reatar laços...

"O egoísmo e o individualismo não 
nos leva 
a lugar algum, apenas ao centro 
do nosso umbigo"! -
Vamos Morrer, e esta é a única 
Certeza. 

No fim tudo é Vaidade"... Feliz Ano BOM! 
por uma Sociedade Produtiva, 
cada vez maior. 

imagem: Reprodução.













sexta-feira, março 29, 2013

Sociedade: Juízos e Valores




“Quem me rouba a honra priva-me 
daquilo que não o enriquece e faz-me 
verdadeiramente pobre”. William Shakespeare.




Num mundo onde os valores ter 
(status, sucesso, dinheiro, poder, domínio)
é mais importante que ser 
(simples, honesto, honrado, leal, justo, imparcial),
devido à corrida pela ascensão social e 
competitividade, adotamos uma visão 
equivocada a respeito de juízos de valor 

Talvez, por ser difícil o entendimento, 

e depende muito da cultura, educação, 
experiência, vivência e dos princípios adquiridos 
aos longos dos anos, que estão 
intrinsecamente 
ligados com a moral, bons costumes 
impostos pelas 
regras sociais ou familiares, 
de acordo com a ética 
destes de forma individual e o que as 
difere 
para conviver e dificuldades  encontradas
para se 
harmonizar no coletivismo.

Muitas vezes se torna até circunstancial, 
eu arrisco a dizer, depende 
também da 
maturidade "emocional" de cada 
indivíduo.

Vivemos 
numa sociedade, 
todo o momento sendo
 'bombardeados' pela inversão de valores,
e poupados 
pelo "jeitinho brasileiro" 
de viver, 
onde as coisas que no 
final das contas,
acaba tudo em pizza, ou seja, 
"deixa pra lá". 

Seguindo a linha deste conceito social, 
poucos
conseguem, mas é preciso
explorar sentimentos como 
empatia
(colocar se no lugar dos outros), 
compaixão 
(ter respeito pelo sentimento alheio), 
assertividade 
(falar o que se pensa ou sente, 
de forma apropriada,
no momento oportuno e 
sem agredir o outro), 
trata-se de uma habilidade
das mais raras e essenciais 
para a civilidade, 
afirmar a sua vontade de maneira 
clara, direta e simples, sem com 
isso violar os direitos ou dimiuir a 
outra pessoa.

Em outras palavras, um 
Meio-termo”,
(uma atitude moderada, onde o excesso 
seria a agressão e o contrário a submissão).

Quanto menos providos de autorrespeito 
autoestima e conhecimento, 
mais 
despreparados
emocionalmente e imaturos 
com 
relação aos outros, 
como 
criança birrenta
(Eric Berne explica) vai 'atacar' 
os outros, um cão raivoso, ou 
um trem desgovernado, ou uma panela
em ebulição prestes a explodir
porque falta equilíbrio e maturidade
emocional, o respeito as diversidades, 
da visão linear e míope restritas ao seu
universo particular.

Geralmente, pessoas que não aceitam 
seus erros, 
defeitos ou foram repreendidas 
duramente na infância
se acham sempre no limite e
 da razão, não baixam a
guarda, 
por falta de autoestima. 
Freud explica que está ligado 
com as fases em que vivemos 
na infância, 
e  de acordo com elas,
quando adultos uma
personalidade mesquinha, doentia,
egoísta, arrogante, desconfiada,
introspectiva e avarenta.

Pessoas assim terão dificuldades em 
con (viver) socialmente, 
não são humildes, 
solidárias ou empáticas. 

Quando enfrentadas se sentem afrontadas
e violadas, partem para o rechaço, 
a ironia e cinismo, não entendem que 
há uma linha 
tênue de civilidade, o respeito e 
cuidado com 
os outros, agirão com 
ações dissimuladas, 
invertendo os papéis, se passando 
por vítima.

Segundo o Duque de La Rochefoucauld:

"Raramente conhecemos alguém de 
bom senso, além daqueles que 
concordam conosco."

Conceitos:
Honra 
é a avaliação do procedimento
de uma pessoa e estado social baseado
nas adoções daquele indivíduo e 
ações. 

Consideração ou homenagem à virtude,
ao talento, às boas qualidades humanas. 
Sentimento, que leva o homem a 
procurar merecer e manter a 
consideração pública. dignidade, recato, 
respeito, honra, mérito, pudor.

Respeito: 

Ação ou efeito de respeitar.
Sentimento que leva alguém a tratar
outra pessoa com grande
 atenção, profunda deferência, 
consideração ou reverência: 
respeito filial.
“Se meus inimigos pararem de dizer 
mentiras a meu respeito, eu  paro de
 dizer verdades
a respeito deles.” 
Adlai Stevenson.

Dignidade: 

O respeito que merece alguém
 ou alguma coisa: 
a dignidade da pessoa humana. 
Maneira de se comportar de forma a 
demonstrar
certo respeito pelo outro. 
Consideração pelos próprios 
sentimentos. 
A dignidade é essencialmente 
um atributo da pessoa humana: 
pelo simples fato de "ser" humana, 
a pessoa merece todo o respeito, 
independentemente de sua 
origem, raça, sexo, idade, 
estado civil
ou condição social e econômica.

Em tempo

os conceitos de Honra, Respeito e 
Dignidade foram
retirados de fontes do 
Google,  dicionário online.