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quinta-feira, novembro 11, 2021

Kyle Sant: A música está em boas mãos

      A música está em boas mãos!

Dias atrás, eu tive a grata surpresa de ser seguida por um jovem músico na rede social, Kyle Sant. E antes de retribuir a gentileza, eu resolvi acessar o canal do artista no You Tube na verdade dois canais, um autoral e outro como cover de Bob Dylan. Eu fiquei literalmente de boca aberta, porque ele é muito talentoso e promissor.


 Foto  Divugalção/ Twitter/Artista.

   Ao mesmo tempo, eu senti tão aliviada por entender que o futuro da música no “Folk, Country e Rock” estará sempre em boas mãos. Não me contive, após ouvir várias vezes, eu escrevi para ele e pedi uma entrevista para o blog, sedenta em saber mais detalhes, qual fonte ele bebia para se inspirar,  suas influências, e antes frisei “Eu gostei muito de sua música e interpretação. Eu ouvi tanto seu disco autoral quanto cover de Dylan”. 

    Quem me conhece sabe que não sou de delongas nem de adulação. Se, solicitei porque eu gostei mesmo e já virei fã. Bem, Kyle gentilmente atendeu e respondeu a entrevista por e-mail. E através dela, pude conhecer sobre início de tudo, ao ser chamado para cantar numa banda Rock Gospel, e o papel de seu avô como mola propulsora. 

     O músico fala a respeito do seu primeiro álbum autoral "Incomplete Letters" que se encontra em todas as plataformas digitais, entre elas o Spotify 

     Em sua entrevista, abordamos tudo isso. Vale a pena conferir, o que é bom e do bem, a gente sempre dissemina.

    Blog — Kyle em primeiro lugar, eu gostaria que você falasse um pouco sobre você. Como surgiu o gosto pela música, quais instrumentos você toca, seu gênero musical. O que a música representa para você?

   Kyle — Olá, tudo bem? Então, eu já nasci respirando música, minha família é bem "familiarizada" com a música, seja tocando, cantando, ou ouvindo. Mas o meu inicio mesmo, foi quando, ainda na escola, fui chamado pra cantar em uma banda de "rock gospel", ( eu devia ter um 13 anos, kkk) e a partir dalí, comecei a desenvolver, tanto cantando, quando tocando, falando nisso, meu avô tem uma grande importância nisso, ele que me ensinou meus primeiros 3 acordes, depois disso, eu fui me virando no violão. Hoje ele me acompanha em quase todas as apresentações, sou muito grato à ele. Eu toco violão, gaita e piano. Considero-me hibrido em relação a gênero, eu sou vocalista de uma banda de metal, "Venus May Burn", e paralelo à isso, tenho uma carreira solo "Folk, Country e Rock". A música para mim, é o meu porto seguro, é a chave de tudo, é a trilha sonora do meu caminho.

    Blog — Gostei tanto de sua interpretação, ao ponto que eu fui assistir seus canais no You Tube. Um deles como cover de Bob Dylan e outro com suas músicas autorais. Dylan é sua maior influência?

    Kyle — Neste canal de cover você também encontra, Neil Young, Johnny Cash, Gregory Alan Isakov, etc...Já Bob Dylan, Johnny Cash e Guilherme de Sá. Eu os trato como uma trindade inspiradora e incompreensível. Eles são a minha maior influência.

    Blog — No caso, as suas apresentações seriam com seu disco autoral e canções de Dylan, como cover apenas ou ambos?

    Kyle — As minhas apresentações são mescladas com covers (não só de Dylan) e autoral.

    Blog — Seu disco autoral está em todas as plataformas digitais e no seu canal You Tube. Fale sobre ele e sobre sua agenda ( aberta) para shows ainda este ano. Quais são seus projetos?

    Kyle — O "Incomplete Letters" começou a ser produzido, logo no início da pandemia, quando eu decidi a fazer um trabalho paralelo à banda. Peguei meu violão, arranjei uma gaita e aprendi a tocar rapidamente, daí comecei a compor músicas extremamente profundas e sinceras. Ele significa pra mim tanto o fim quanto o início de algo. Ele foi gravado e produzido em casa. Foi o meu primeiro álbum solo, eu já havia lançado um álbum com a "Venus May Burn". Minha agenda está aberta, pois ainda estou divulgando o "Incomplete Letters”. E sobre meus projetos, estou com um álbum em andamento, que provavelmente será lançado antes da metade do ano que vem.

    Blog — O formato do seu show é acústico, com banda ou de acordo com o perfil do evento, por exemplo.

    Kyle — Minhas apresentações são acústicas. Porém futuramente, será também com banda.

Contato para shows:


Telefone: +55 (21) 9.7994-8670

Mail:  kylesantcontact@gmail.com

Redes Sociais:

Instagram:  @kylesantofficial

Facebook:  kyle Sant Official

Twitter:   Kyle Sant Music

Canais You Tube:  Autoral: Kyle Sant e  o Cover:  Kyle Sant Cover


 
Agradeço a Kyle pela oportunidade. Ele não sabe, mas a sua música me
salvou de uma crise de ansiedade "Não desista, pois as tempestades passarão. O sol brilhará novamente sobre nossas cabeças. Daremos mais valor à vida” (Nineteen). 

  Eu estava em um nível de stress elevado ao ponto de quase acionar o gatilho. Em certos momentos, o preço é alto por ser original.

 Ouça "Nineteen" - do Álbum Autoral. 


Sim, a música faz isso: opera milagres, devolve esperança, equilibra os sentidos entre outras coisas e ela se encontra em boas mãos. 

Basta apenas procurar por ela.

quarta-feira, março 27, 2019

VISIONÁRIO ZÉ RAMALHO EM JUIZ DE FORA


Visionário Zé Ramalho desembarca em Juiz de Fora, no próximo dia 30 de março, acompanhado da banda Z, para o palco do Terrazzo Centro de Eventos em única apresentação, às 23h30.


Crédito Foto: Álvaro Ramos

Os ingressos estão disponíveis pela internet no site ingresso digital ou pontos de venda físicos. A realização do show a cargo de Jackson Martins Produções E Eventos, a abertura por conta do DJ Marcelo Castro e Denilson Mabuzy (voz e violão) e a Banda Eminência Parda de Juiz de Fora fará o encerramento.

No repertório, Zé Ramalho traz para tour 2019, releituras do CD e DVD que foram gravados em 2018 em comemoração aos 40 anos de sua carreira, as canções marcantes como Avôhai, Frevo Mulher, Admirável Gado Novo, Chão de Giz, Beira Mar, Eternas Ondas, Garoto de Aluguel, Vila do Sossego, Banquete de Signos, Sinônimos, Mistérios da Meia-Noite, além de releituras de Raul Seixas, e a música atemporal “Entre a Serpente e a Estrela” que faz sucesso na trilha sonora da novela atual ‘O Sétimo Guardião’ da TV Globo.  

O artista dispensa maiores comentários, sendo um dos mais aclamados pelo público e crítica, entre os ‘100 maiores Artistas da Música Brasileira’, pela Revista “Rolling Stone Brasil”, com sua poesia e música apocalíptica, nos direciona a uma viagem interior, que agrega uma miscigenação de ritmos como blues, folk, rock e brasilidade, das influências vindas de Bob Dylan, Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Raul Seixas e dos violeiros nordestinos. Os seus discos foram indicados ao Grammy Latino, entre eles, CD/DVD "Zé Ramalho canta Bob Dylan" (Prêmio Nobel de Literatura 2016), na categoria melhor disco de rock.

Aos presentes, sem dúvida uma explosão de emoções, ao reviver as canções imortalizadas em sua voz inconfundível, sempre a encantar gerações e aclamado por todos onde quer que se apresente.




SERVIÇO:
Zé Ramalho E Banda Z – Tour 2019 - 40 Anos de Música”
Quando: 30/03/2019 – Sábado
Endereço: Avenida Deusdedith Salgado, 5050, Salvaterra, Juiz de Fora/MG.
Roteiro do espetáculo:
Abertura da Casa: 22h
Abertura do evento: 22h10
DJ Marcelo Castro
Denilson Mabuzy – voz e violão
Show de Zé Ramalho: 23h30
Encerramento do Espetáculo: Banda Eminência Parda.
Pontos de Venda:
Atenção 📌para Mudança de Lotes nesta quarta (27):📌
Mesa Setor II (Terceiro Lote) R$ 600,00📌
Camarote (Segundo Lote) R$ 150,00 📌
Pista (Segundo Lote) (Inteira) R$ 120.00 (Meia) R$ 60,00 📌
Formas de Pagamento: Cartões em até 12 vezes.📌
Pontos de venda Físico: dinheiro e cartão (sem parcela).
Zine Cultural: Rua Floriano Peixoto, 723 - Centro
Funcionamento: Aberto de segunda a sexta-feira, em horário comercial
Fone: (32) 3025-5419
Shape Suplementos (Independência Shopping, Andar L1, Loja 120 A).
Planet (Shopping Alameda, Alto dos Passos).
Informações Adicionais:
Evento Oficial Facebook: Zé Ramalho Show Terrazzo
Meia-entrada: de acordo com a lei vigente.
Mapa dos Setores: ingresso digital
Realização: Jackson Martins Produções & Eventos.
Assessoria de Imprensa: Paula Granja (31) 9.9649.2968
Produção Zé Ramalho: Jerimum Produções.

terça-feira, junho 13, 2017

Almir Sater faz show em Juiz de Fora no Capitólio

Juiz de Fora recebe o show de Almir Sater e Banda no próximo dia 23 de Junho no Centro de Eventos  Capitólio para celebrar sua trajetória brilhante  de mais de 35 anos de estrada com som além das fronteiras.















No palco, o violeiro revive sucessos  como Tocando em Frente, Trem do Pantanal, Um Violeiro Toca, sem deixar de lado o toque de viola que o tornou consagrado. O show  mescla com o CD solo ‘7 Sinais’ e o mais recente ‘AR’  gravado em parceria com Renato Teixeira e premiado  com o Grammy Latino 2016  - “Melhor Álbum de Raízes Brasileiras”. 

O Músico tornou-se um dos mais respeitados ao empunhar sua viola de 10 cordas, através do experimentalismo sem rotular. No entanto agrega um toque diferenciado ao instrumento, estilos como blues e rock dos anos 70, com influências da música inglesa, embaladas pela pegada do folk norte-americano e das fronteiriças com seu estado MS, ‘a paraguaia e andina’, sem deixar de flertar com o purismo da música caipira e enaltecer a paisagem rural. 

Dono de um talento ímpar e versatilidade como instrumentista, Almir Sater foi apontado pela Revista "Rolling Stone Brasil" entre os 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão na edição de 2012.
Também obteve grande destaque ao aceitar convites para  representar personagem de violeiro em novelas como “Pantanal” e “Rei do Gado”, além de Ana Raio e Zé Trovão e Bicho do Mato (2006).

A Abertura do show  fica por conta do cantor e compositor juiz-forano Tiago Sarmento, um dos mais promissores artistas do gênero Folk e, com mais de 20 anos de estrada apresenta o seu álbum 'Folk it!' recém-lançado e com o apoio da Lei Murilo Mendes de incentivo à cultura. 


FT Nayana Mamede
Com 16 composições autorais, o disco foi produzido em parceria com Nando Costa e gravado no estúdio Elba Ramalho (Gigante de Pedra) ano passado. Partindo do minimalismo violão e voz sem deixar de lado o Rock  Setentista que tanto o influencia, o músico em um tom intimista, nos convida a brindar as mazelas do cotidiano com grau de otimismo como sua canção “Se Deus quiser tudo vai Melhorar”  é preciso ter fé e crer que a maré vai passar.

É com essa energia positiva seja no primeiro álbum em tom Pink Floyd ou o novo em Bob Dylan – o convite é irrecusável, de se abrir para o novo, mas sempre privilegiando os laços verdadeiros e de tudo aquilo que vale a pena viver e lutar para ser feliz, até nas coisas simples.

A Realização do espetáculo a cargo do conceituado Jackson Martins Produções & Eventos e a Assessoria de Imprensa de Paula Granja (31) 99649-2968.  Imperdível em todos os aspectos. 
SERVIÇO:
Almir Sater e Banda
Abertura: Tiago Sarmento.
Quando: 23 de Junho de 2017 – sexta-feira.
Horário: Abertura da casa 20h30 - Show Abertura: 21h00 - Show Almir Sater 22h00
Local: Centro de eventos Capitólio – Juiz de Fora/ MG.
Endereço: Av. Deusdedit Salgado, 4088 – Teixeira.
Valores de Ingressos em R$ - Segundo Lote:
Mesa Setor 1- 4 cadeiras: R$ 500,00 primeiro lote
Mesa Setor 2- 4 cadeiras: R$ 450,00 primeiro lote
Ingresso Pista individual: R$ 100,00 - meia-entrada R$ 50.00
Forma de Pagamento: Online: Cartão de crédito parcelado ou boleto ( única parcela)
Pontos de venda:
ONLINE: https://ticketmais.com.br
FÍSICOS em Juiz de Fora/MG.
Hotel Green Hill: Av. Deusdedith Salgado, 4.351
Shape Suplementos: Independência Shopping 2º Piso 
Zé Kodak ,Santa Cruz Shopping: 1º piso, loja 46 
Zine Cultural: Rua Marechal Floriano Peixoto, 723 – 
Centro All Sports: Shopping Jardim Norte, L1, Loja 1078 
Soul Planet Music - R. Morais e Castro, 218 - Passos.
(Somente Ingresso de Pista, pagamento em dinheiro)
Mais Informações: (32) 9.8819-1296
Evento Oficial Facebook: https://www.facebook.com/events/587861594737104/
Realização: Jackson Martins Produções & Eventos - Produção local: Nomad Produções.
Assessoria de Imprensa: Paula Granja (31) 9.9649-2968.

Para aqueles que não quer perder a boa moda de viola de Almir Sater e são de outras cidades, podem viajar tranquilos o Hotel Green Hill preparou ofertas especiais para todos.

quinta-feira, maio 21, 2015

NOVA TURNÊ DE ZÉ RAMALHO PASSA POR JUIZ DE FORA E BH

Visionário Zé Ramalho desembarca em Minas para encantar
multidões, mais uma vez!



Zé Ramalho, entre os 100 maiores  artistas da Música Brasileira, apontado 
pela revista “Rolling Stone Brasil”, inicia uma nova turnê, entre as cidades escolhidas BH, 23 de maio e Juiz de Fora, este adiado para julho (03). 
 
A turnê 2015 revisita  alguns dos maiores êxitos do cantor como: “Avohai, Frevo Mulher,  Admirável Gado Novo,  Chão de Giz, Beira-Mar, 
Eternas Ondas, Garoto de Aluguel, Vila do Sossego e Banquete de Signos”, 
além de releituras de Raul Seixas (Trem das Sete e  Medo da Chuva)
e o grande sucesso  “Sinônimos”.

Há mais de 30 anos, o músico nordestino  arrasta multidões por onde quer 
que passe. Ao lado dos amigos  Elba Ramalho,  Geraldo Azevedo Alceu Valença, protagonizou em 1996, um dos projetos mais bem-sucedidos 
da música brasileira: “O Grande Encontro”, que levou milhares em todo o país e gerou até lançamento de um disco ao vivo, vendendo mais de 
500.000 cópias.  Zé realizou ainda uma apresentação histórica
no  “Rock In Rio 3”, assistida por mais de 50 mil pessoas em 2001, 
junto com Elba Ramalho.

Suas canções marcaram presença na trilha de pelo menos,15 Novelas. Desde 1985, ao emplacar “Mistérios da Meia-Noite”, tema central de Roque Santeiro, entre as tramas mais distintas.
Em 2011, “Chão de Giz”, fez parte do Projeto audacioso e arrojado de 
“Cordel Encantado”, 
novela visionária e de grande alcance.

Em 2007, com o álbum “Parceria dos Viajantes”,
indicado inclusive, para o Latin Grammy

 de Melhor Álbum de Música 
Popular Brasileira.
Em 2012, lançou “Sinais dos Tempos”, de músicas inéditas pela sua
 recém-fundada gravadora própria, a Avôhai Music.

Desde então, um dos artistas mais requisitados para shows em todo o país, e incontáveis apresentações. Artista multifacetado, o seu talento vai  além de cantar, compor e tocar,  já escreveu e produziu seis livros, além dos que 
falam sobre sua vida feitos  por outros escritores.

Acompanhado por Chico Guedes (Contrabaixo), Zé Gomes (percussão), 
Dodô de Moraes (teclados), Edu Constant (bateria) e Toti Cavalcanti (sopros), 
Zé Ramalho: “Um Visionário no Século XX”, como define a escritora Luciane Alves na biografia do artista, promete reviver os maiores sucesso de 
sua carreira,  hipnotizando multidões e o público como faz desde o inicio. 

Imperdível.

SERVIÇO:
Data: 23/05/2015 (sábado)
Local: Chevrolet Hall – Belo Horizonte (MG)
Horas: 22h00
Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – São Pedro.

VALORES POR SETORES: MESA SETOR I | R$ 600,00 |
Meia-entrada | Não há

ARQUIBANCADAS/PISTA |
R$ 90,00 | Meia Entrada: R$ 45,00

Mais informações:
www.mastercard.com.br/showpass
BILHETERIA OFICIAL –
SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Chevrolet Hall - diariamente, das 12h às 20h
Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – São Pedro.
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Informações para a imprensa:
Paula Granja Assessoria de Imprensa (31) 9644-2968

Realização:
TIME FOR FUN e Jackson Martins Produções e Eventos
Copatrocínio: Coca-Cola

Data: 03/07/2015 - Sexta-feira.
ZÉ RAMALHO em Juiz de Fora com nova turnê
Horário: a partir das 23h
Local: “German Centro de Lazer e Cultura”
Endereço: Rua Roberto Stiegert, 10 - São Pedro - Juiz de Fora, MG
Preço dos Ingressos:
Camarote 1º lote: R$110,00/
Ingressos pista 1º lote: R$80,00
Forma de Pagamentos: Em dinheiro e cartões de crédito.

PONTO DE VENDAS:
ONLINE INGRESSOCERTO
Informações e vendas locais:
(031) 9634-4189 Jackson Martins /
Wallace Lucas (32) 8816-0211.

Realização:
Jackson Martins Produções e Eventos 

Informações para a imprensa:
Paula Granja - Assessoria.
(31) 9644-2968

Atenção:
Os ingressos que foram comprados para o evento anterior (22 de maio)
podem ser restituídos nos postos de vendas ou ser usados na data remarcada na casa “German Centro de Lazer
e Cultura”.
A nova casa terá outro formato com ingressos de pista e camarote.
Informações sobre as trocas: Wallace Lucas (32) 8816-0211

Imagens: Reprodução

sábado, janeiro 25, 2014

10 discos para entender os caminhos do folk rock


Uma relação de clássicos do folk rock listada por especialistas no assunto, só de feras, entre eles Bob Dylan, Led Zeppelin e  Almir Sater!

          Imagem: Thadeu Varoni

Muitos falam, poucos ouviram e alguns entendem. O pessoal do All Folks Fest  lista clássicos do folk rock numa matéria especial para o Showlivre!   

Vale a pena conferir: 

"A pergunta vez ou outra vem à tona: por que cargas d’água 
o folk encontraria espaço (e expressão) em locais como uma 
grande metrópole? Qual o sentido de se cantar narrativas que surgiram para dar voz a um povo se muitas daquelas queixas aparentemente foram resolvidas? 

Porque o tempo se encarrega de agregar novos sentidos a sonoridades 
do que não queremos abrir mão. 
É por isso que pareceu tão natural e lógico a nós, do All Folks Fest, 
investirmos em um festival que desse abertura a quem ainda 
acredita no folk e desconsidera rótulos como “saudosismo” ou “modinha”.
Para exemplificar como o folk chegou aos anos atuais cheio de admiradores, convidamos o Pedro Gama e o Rafael Elfemembros da banda The Outside Dogpara listar 10 discos que ilustram bem o caminho do folk rock.                                           
Esperamos que gostem e temos um encontro marcado no dia 29 de junho, no Centro Cultural Rio Verde, na 5ª edição do All Folks Fest.

1) Mississippi John Hurt - Avalon Blues (1963)



O “finger picking” jamais seria o que é se não surgisse, oriundo dos campos de algodão, um sujeito chamado John Smith Hurt
Naturalmente poderíamos classificá-lo como um bluesman (sim, não deixa de ser), mas elevou o campo com sua mistura country-folk-blues. 
De raízes estadunidenses, ganhou a vida trabalhando nos campos das regiões do Mississippi, de quem recebeu, além das imagens 
de suas canções, o nome que carregou e transformou num estilo, 
inconfundível e ancestral. 
O folk de hoje em dia não seria o mesmo sem esse baixo alternado, trançado nessas melodias cantadas pelo violão que seguem a linha melódica da voz.

2) Bob Dylan - Bringing It All Back Home (1965)


O primeiro álbum de folk rock da história! 
O cancioneiro solitário dá lugar a um ícone rebelde, e um tanto arrogante, dos anos 60. 
Substituindo seu violão por guitarra, distorção e uma banda de apoio,
Dylan manteve as letras ácidas e politizadas que com justiça deram a ele o título do grande letrista norte-americano do século XX.
Esse álbum rompeu as barreiras da música folk tradicional, irritando uns 
como Pete Seeger, que quis acertar a aparelhagem do palco (ou mesmo o próprio Dylan!) com um machado no famoso Newport Folk Festival de 1965; ou influenciando outros, como Tom Petty e Neil Young, em tudo que viriam a fazer no futuro. “Bringing It All Back Home” é o responsável pelas guitarras estarem presentes no universo folk.

3) Bert Jansch - Bert Jansch (1965)



Além de ter sido membro de uma banda pra lá de interessante, o Pentangle - que contava com outro folker respeitado,
John Renbourn - , Herbert Jansch (1943/2011)nos deixou no ano retrasado,
por conta de um câncer.
O feito do senhor Herbert foi conseguir condensar os dedilhados vindos do blues com a música folk tradicional, e rompê-los, com canções que acabaram virando provas de fogo para os que se aventuram nas seis linhas de aço.
É conhecido como um dos músicos mais influentes de todos os tempos.
Nomes como Neil Young, Nick Drake, Johnny Marr e Jimmy Page,
beberam de suas imagens.
O disco foi gravado com um violão emprestado.
Além disso, pra ir a Londres, onde gravaria o disco, utilizou-se de uma forma bem conhecida pelos amantes das estradas, a carona.
E todas essas imagens estão costuradas nas suas melodias que
conseguem viajar e traçar um caminho definitivo entre o folk,
o blues e o jazz. Inovador e genial, é um artista indispensável
pra quem quer conhecer o que seria o “violão folk”. Depois desse disco,
tocar violão ficou bem mais complicado.

4) Led Zeppelin - Led Zeppelin III (1970)



O terceiro álbum do quarteto britânico veio como um contraponto 
ao “Led Zeppelin II” que fora um disco essencialmente elétrico e pautado pelo blues rock tão característico da banda. 
Vilões, bandolins, uma atmosfera folk  e pitadas de música celta
 levaram o guitarrista Jimmy Page a buscar afinações menos tradicionais 
para compor essa nova sonoridade. 
Mudança que certamente permitiu que artistas como Mumford & Sons arriscassem e também criassem muitas de suas mais famosas canções 
nesses moldes.

5) James Taylor - Sweet Baby James (1970)



O mundo folk dá voltas!
James, em seu segundo disco, morava no sofá da casa do guitarrista ou num canto na casa do produtor do “Sweet Baby James”.
O álbum foi gravado com orçamento baixo e seguiu o clichê de que
tudo que é bom excede às expectativas, inclusive as monetárias.
E logo, James Vernon Taylor foi agraciado pelo sucesso estrondoso
da faixa ”Fire and Rain”.
O disco fez tanto sucesso que é de James o termo “sweet beat folk”, referente a uma batida folk suave, e assim elevando o status da música folk.
O álbum traduziu a personalidade introspectiva e branda do cantor.
Suas letras, mergulhadas numa simplicidade bem dura, estão sempre falando de problemas profundos e subjetivos. Aliadas ao seu jeito delicado de interpretá-las, definiu um estilo, até hoje inconfundível.


6) Nick Drake - Pink Moon (1972)



O jovem Nick Drake ficaria feliz pelo trabalho que deixou
pro mundo.
Sem muito sucesso após seus discos anteriores, uma certa insatisfação baixou e fez com que Nick, cada vez mais recluso e triste, voltasse de Londres para, novamente, morar na casa dos pais.
Ele realmente acreditava que faria sucesso com seus discos anteriores.
Sim, qualquer um acreditaria, pois os discos dele ultrapassam o tempo
em que foram registrados.
Em vida, Nick se perguntava a razão de não ser compreendido.
Hoje sabemos. Nicholas Roadney Drake é um daqueles anjos que passam
brevemente por este mundo anunciando que nem tudo está definitivamente perdido.
Pobre Nick, deveria saber que influenciou e continua influenciando quem
almeja despejar a alma em canções de melodia simples e letras outonais;
além da invejável forma de tocar e das inúmeras afinações abertas que fazem de suas canções mistérios maravilhosos pros que tentam executá-las.
Mistério também foi a atmosfera em que o álbum foi gravado.
Pink Moon, seu último registro em vida, foi gravado sem conhecimento
da gravadora.
Reza a lenda que Nick entrou nos estúdios, acompanhado apenas do técnico de som, gravou todas as canções e voltou apenas na enluarada e triste “Pink Moon” para registrar um piano mórbido no refrão.
Nada além de gravações secas - voz e violão. Ou, como ele mesmo definiu, “sem enfeites”.
O disco foi gravado e deixado num envelope em cima da mesa da secretária da gravadora, e semanas depois foi enviado para o produtor.
Aquele envelope tinha o registro que entraria de corpo e espírito para
a história da música.

7) Almir Sater - Estradeiro (1981)



Almir Eduardo Melke Sater, músico sul-mato-grossense e um dos únicos artistas brasileiros a cantar em Nashville, merecia nossa condecoração.
Não só pela sua história junto ao resgate da cultura regional, mas por ser um
belo expoente do folk produzido em terras nacionais.
Conseguiu unir o que o folk tem de mais honesto: a cultura raiz de um povo,
com o universo pop, melodias e letras.
Tendo trafegado, com a velha chalana, pela música paraguaia, o blues, o country,
a música sertaneja de raiz e a pantaneira, Almir trouxe todas essas cores na rapidez
com que faz da mão esquerda dele um aliado fundamental para a viola caipira,
elevando o instrumento, que voa muito além dos ranchos fundos brasileiros.
Seu mestre, Tião Carreiro, deixou em boas mãos o futuro da viola de 10 cordas.
Almir surgiu acompanhando a amiga e cantora Tetê Espíndola, juntos a outros grandes compositores da região que fizeram parte da Geração Prata da Casa,
no Mato Grosso do Sul.
Compondo com Paulo Simões, Renato Teixeira, deixou grandes hinos da
música sertaneja nacional.
Dando uma pitada rock and roll à viola, Almir se diz roqueiro em primeiro lugar,
antes do chavão sertanejo.
O álbum de estreia, “Estradeiro”, define o estilo  
de Almir e diz certeiramente a que veio.
O músico continua excursionando pelo país, em praças, teatros, revelando
o que o interior do mundo tem de melhor, o regionalismo universal!

8) Bruce Springsteen - Nebraska (1982)



Depois de lançar em 1980 “The River”, um álbum multipremiado,
superproduzido, fundamentalmente elétrico com guitarras, teclados e metais e que o levou ao reconhecimento do grande público, nada mais natural esperar que o Boss daria sequência a esta linha no próximo trabalho.
A grande surpresa foi que “Nebraska” apareceu como um álbum acústico, mostrando um Springsteen solitário com sua voz e violão.
O mais surpreendente foi que todo o álbum era uma demo
gravada numa fita cassete em sua casa, e a crueza e a emoção
ali impostas impressionaram os produtores, que decidiram lançar
aquelas gravações da maneira como estavam.
Hoje, artistas como Tallest Man On Earth e The Felice Brothers fazem
processos semelhantes, encantando o público com a simplicidade e a naturalidade de seus registros.


9) Neil Young - Harvest Moon (1992)



Em “Harvest Moon”, Neil convida a todos para uma dança sob a
luz intensa de um luar apaixonado.
Quer coisa mais caipira? O luar do sertão poderia ter sido palco
para Neil e sua clássica valsa folk, a homônima “Harvest Moon”,
com direito a uma rítmica feita pelo som de uma vassoura
passeando pelo chão.
O disco vem como uma segunda leva do álbum de 1972, o “Harvest”.
Mas essa segunda leva acabou tornando-se o mais bem sucedido álbum
desde “Rust Never Sleeps”, de 1979.
O country-folk invade o mundo! Neil Percival Young, o pai do grunge,
como também é conhecido, fez parte de grupos como Crosby, Stills, Nash & Young e do Buffalo Springfield, além de andar solto pelos campos
com o eletrizante Crazy Horse.
Fã de Chuck Berry, Young também tinha influências do “homem de preto” - não, não estamos falando do Will Smith, estamos falando de Johnny Cash.
Essa parece ter sido a grande combustão no peito desse canadense,
que até hoje aquece nossos corações folkers.


10) The Tallest Man on Earth - Wild Hunt (2010)



O baixinho mais alto do mundo, apesar de pouco tempo de estrada,
já surgiu deixando uma grande marca para o mundo da música folk.
O disco “Wild Hunt”, o segundo registro solo, define o que seria a voz
e o timbre do sueco Kristian Matsson.Revigorante, surge fortalecendo e
trazendo novamente em voga o estilo “finger picking”, de grandes nomes como Mississippi J. Hurt, Jackson C. Frank e Dave Graham.
Kristian grava e produz os próprios discos em casa, e quase sempre registra juntos, num mesmo take, voz e violão.
Com melodias densas e um tom dylanesco, o bardo deixa clássicos como “King of Spain” e "You're Going Back".
Sua força em executar as canções o levou a tocar em grandes festivais,
desmoronando a ideia de que um sujeito, munido apenas de
um violão, não pode subir em palcos maiores sem o amparo de uma banda.
The Tallest Man on Earth, como Kristian gosta de se apresentar, veio para trazer de volta uma potência por muitos esquecida quando pensamos
em canções intimistas.
Com certeza, aprimorou ainda mais a arte nas seis linhas de aço...
depois dele muita coisa deixou de estar segura.
O sujeito trouxe de volta os dedilhados e as afinações abertas.
Já merece um lugar ao sol.

Sobre o All Folks Fest
O All Folks Fest nasceu em novembro de 2011 com um único pretexto: celebrar as boas bandas que tivessem o folk como ponto
de partida para uma sonoridade que se desdobra em emoção.
Quem foi nas edições anteriores, realizadas no Centro Cultural Rio Verde
e no Sesc Araraquara, se admirou com o talento e o profissionalismo das bandas L’Avventura, Theo, Lestics, The Outside Dog, Phillip Nutt, Caio Corsalette & Dollar Furado,Johnny Fox, Phillip Long, Rafael Elfe, Gilmore Lucassen, Pedro Pastoriz, Monoclub, O Bardo &o Banjo, Leprechaun e
Mustache e os Apaches.
Organizadores:  
Amanda Mont'Alvão, Pedro Gama e Rafael Elfe.




Conheça o festival http://allfolksfest.tumblr.com
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por Marcelo Shida
Fonte: showlivre.com